diabetes tipo 1

Diabetes tipo 1: сausas, sintomas, diagnóstico

Diabetes mellitus é um grupo de doenças relacionadas com distúrbios do metabolismo. Pessoas com diabetes não conseguem metabolizar os carboidratos corretamente. Como resultado, elas apresentam uma concentração significativamente elevada de glicose (açúcar no sangue), que é a principal fonte de energia do corpo.

Diabetes Tipo 1

O diabetes mellitus (DM) tipo 1 é uma doença caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, levando à deficiência absoluta de insulina e ao desenvolvimento de hiperglicemia crônica.

A hiperglicemia crônica (nível elevado de açúcar no sangue) é o principal sinal diagnóstico. A doença geralmente começa em crianças e adolescentes, com pico entre 10 e 13 anos, mas pode se desenvolver em pessoas de qualquer idade, incluindo idosos, embora na maioria dos casos a doença se manifeste antes dos 40 anos.

Nesse tipo de doença, a pessoa produz pouco hormônio insulina no pâncreas, necessário para transportar glicose para as células. Como resultado, a glicose que entra no sangue não pode ser completamente absorvida pelas células, permanecendo nos vasos, sendo transportada para os tecidos e gradualmente os destruindo.

Dependendo da causa dos distúrbios no pâncreas, o DM tipo 1 é dividido em dois subtipos: imunomediado e idiopático.

Diabetes imunomediado é o resultado da destruição autoimune das células do pâncreas, onde o sistema imunológico erroneamente ataca os tecidos saudáveis do próprio corpo. Geralmente, esse tipo de diabetes começa na infância ou adolescência, mas pode se desenvolver em pessoas de todas as idades.

Frequentemente, o DM imunomediado é associado a outros distúrbios autoimunes, como doença de Graves, tireoidite de Hashimoto, doença de Addison, vitiligo ou anemia perniciosa.

Diabetes idiopático é uma variante rara da doença. Esses pacientes não apresentam sinais laboratoriais de lesão autoimune, mas apresentam sintomas de deficiência absoluta de insulina.

Causas da diabetes tipo 1

Hoje, as causas do desenvolvimento do diabetes tipo 1 ainda não são completamente compreendidas. Sabe-se que a doença surge a partir de uma combinação de predisposição biológica e fatores externos. As causas mais prováveis incluem as seguintes:

  • Predisposição genética: A tendência ao diabetes insulinodependente é transmitida diretamente dos pais para os filhos. Atualmente, são conhecidas várias combinações de genes que predispõem à doença. Por exemplo, a presença de um pai ou mãe com diabetes aumenta o risco para a criança em 4-10%;
  • Fatores externos desconhecidos: Existem fatores ambientais insuficientemente estudados que têm um efeito desencadeante. Por exemplo, foi estabelecido que pessoas que se mudaram para um local com alta incidência de diabetes têm maior probabilidade de desenvolver a doença do que aquelas que não se mudaram;
  • Infecções virais: A resposta autoimune às células do pâncreas pode ser desencadeada pela luta contra uma infecção. As infecções que mais frequentemente influenciam dessa maneira são rubéola e o vírus Coxsackie;
  • Medicamentos e produtos químicos: As células do pâncreas são sensíveis à exposição a alguns produtos químicos, como estreptozotocina e veneno de rato.

Fatores de risco para diabetes tipo 1

  • Hereditariedade: A probabilidade de desenvolver diabetes é maior se parentes consanguíneos tiverem a doença;
  • Algumas infecções virais: (por exemplo, rubéola, mononucleose infecciosa) podem provocar uma reação autoimune no corpo, fazendo com que o sistema imunológico ataque as células do pâncreas.

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Sintomas do diabetes tipo 1

Os sintomas do diabetes tipo 1 na fase inicial incluem micção frequente e abundante, sede e perda de peso. O volume de urina pode chegar a quatro litros, e em casos raros, pode ocorrer enurese noturna.

Pessoas com diabetes relatam sede intensa e boca seca, podendo beber até 10 litros de água por dia. O apetite aumenta, mas a perda de peso pode variar de 5 a 12 kg em 2-3 meses. Outros sintomas que podem acompanhar os principais incluem:

  • Insônia noturna e sonolência intensa durante o dia;
  • Fadiga aumentada;
  • Sensação de cansaço e significativa redução da capacidade de trabalho;
  • Coceira na pele e mucosas, erupções cutâneas, úlceras;
  • Piora da condição do cabelo e das unhas;
  • Cicatrização lenta de feridas, mesmo as pequenas.

A interrupção do fluxo sanguíneo nos capilares e vasos é conhecida como angiopatia diabética. A lesão dos capilares pode levar à diminuição da visão, comprometimento da função renal, desenvolvimento de edemas, hipertensão arterial e rubor desigual nas bochechas e queixo.

Quando o processo patológico afeta não apenas os capilares, mas também os grandes vasos (veias e artérias), pode ocorrer o desenvolvimento de aterosclerose dos vasos do coração e das pernas, podendo levar à gangrena.

Metade das pessoas com diabetes tipo 1 desenvolvem sinais de neuropatia diabética. Esta condição se forma devido ao desequilíbrio eletrolítico, distúrbios do fluxo sanguíneo e inchaço do tecido nervoso. Como resultado, a condutividade das fibras nervosas diminui, causando cãibras.

A neuropatia periférica é acompanhada por dor nas pernas, especialmente à noite, sensação de formigamento, dormência e sensibilidade aumentada aos estímulos táteis. Podem ocorrer problemas nos órgãos internos, como distúrbios digestivos, paralisia da bexiga e disfunção erétil. A neuropatia focal causa dores em diferentes partes do corpo.

Diagnóstico do diabetes tipo 1

Recomenda-se que os pacientes com suspeita de diabetes tipo 1 realizem os seguintes exames:

  • Hemograma completo: para excluir ou confirmar a presença de processos inflamatórios concomitantes e anemia;
  • Exame bioquímico de sangue: incluindo bilirrubina total, glicose, creatinina com cálculo da taxa de filtração glomerular, ureia, proteína total, colesterol total, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos, potássio, sódio.
análise de sangue

Perguntas frequentes sobre o diabetes tipo 1

 

Quem desenvolve diabetes tipo 1?

Pessoas que têm pelo menos um dos pais com diabetes tipo 1 têm um risco maior de desenvolver a doença em comparação com outras pessoas. A predisposição genética, juntamente com fatores desencadeantes, pode levar ao desenvolvimento dessa doença endócrina. Em famílias com um paciente com DM tipo 1, o risco é elevado para parentes de primeiro grau — pais e filhos, irmãos e irmãs.

O que causa o diabetes tipo 1?

Acredita-se que o diabetes tipo 1 se desenvolve devido a uma predisposição genética e à influência de outros fatores. Isso leva ao início de processos autoimunes, com a produção de anticorpos contra as próprias células, incluindo a insulina e as células do pâncreas que a produzem. Entre os desencadeantes infecciosos estão enterovírus, rubéola, varicela, hepatite viral, infecção por citomegalovírus, vírus Epstein-Barr. Os fatores não infecciosos incluem componentes dietéticos (glúten, glicose), intoxicações, fatores psicossociais, radiação UV, infecções respiratórias agudas (IRA) e infecções virais respiratórias agudas (IVRA).

O que pode acontecer se a doença não for controlada?

A falta de controle dos níveis de açúcar no sangue em diabetes e o tratamento inadequado podem levar a complicações graves, incluindo coma e morte. Há um alto risco de desenvolver complicações diabéticas: os vasos sanguíneos, rins, coração e órgãos da visão são afetados, pode-se desenvolver pé diabético, úlceras de cicatrização lenta, o que aumenta a probabilidade de desenvolver sepse e gangrena.

Qual médico consultar em caso de suspeita de diabetes?

Geralmente, as pessoas primeiro consultam um clínico geral. Se houver suspeita de diabetes, ele os encaminha para um especialista que trata de patologias metabólicas — um endocrinologista. Durante a consulta, o médico fará uma entrevista e exame, e para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade do diabetes, ele prescreverá exames laboratoriais e instrumentais.

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