8 fatores de risco para diabetes tipo 2 que podem ser controlados
Os números, percentagens e outros indicadores apresentados neste artigo provavelmente o assustarão e o farão refletir sobre seu estilo de vida. A boa notícia é que você pode e deve influenciar cada um dos 8 fatores apresentados para reduzir a probabilidade de desenvolver a doença.
1. Peso corporal
Pessoas com excesso de peso ou obesidade têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 do que pessoas com peso normal. A probabilidade de desenvolver a doença pode ser determinada através do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal). Para isso, é necessário dividir o peso em quilogramas pela altura em metros ao quadrado. Um IMC de 18,5 a 24,9 é considerado normal.
Quanto maior o IMC, maior o risco de desenvolver a doença. Por exemplo, com um IMC de 25 a 29,9 (excesso de peso), o risco de desenvolver diabetes dobra, enquanto um IMC de 30 a 34,9, que corresponde à obesidade de grau 1, aumenta esse risco em 5 vezes. Se adicionarmos pelo menos um fator não modificável, como a hereditariedade, evitar a diabetes torna-se bastante difícil.
2. Alimentação
Alto teor calórico, grande quantidade de carboidratos de fácil digestão e gorduras saturadas de origem animal, “fast food” – características da dieta moderna que se tornam perigosas para a saúde. Elas podem levar não apenas ao diabetes, mas também à hipertensão, derrames e ataques cardíacos.
Sabe-se, por exemplo, que o consumo diário de bebidas gaseificadas açucaradas aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em 83%.

3. Insuficiente atividade física
No Brasil e em Portugal, cerca de 70% dos homens e 86% das mulheres levam um estilo de vida sedentário, o que aumenta a probabilidade de desenvolver a doença em 3 vezes em comparação com pessoas que se movimentam adequadamente.
A insuficiência de atividade física é uma condição na qual a pessoa não realiza a quantidade mínima recomendada de exercício físico necessária para manter a saúde. De acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), a atividade física é considerada suficiente se uma pessoa dedicar pelo menos 150 minutos ou 2,5 horas por semana a atividades físicas.
A insuficiente atividade física é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças não transmissíveis e mortalidade. Pessoas com baixa atividade física têm um risco 33% maior de mortalidade precoce em comparação com aqueles que se exercitam regularmente. As consequências da insuficiência de atividade física incluem:
- Maior risco de doenças cardiovasculares
- Aumento da probabilidade de desenvolver câncer (por exemplo, o risco de câncer de mama aumenta em 21%)
- Piora da condição dos sistemas ósseo e muscular
- Fadiga e fraqueza aumentadas
- Excesso de peso e obesidade
- Piora da saúde mental (maior risco de depressão e ansiedade)
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4. Estresse
O estresse tem um impacto negativo complexo no metabolismo da glicose e no funcionamento do sistema endócrino, o que aumenta o risco de desenvolver diabetes e agrava sua evolução em pessoas já diagnosticadas com a doença.
O estresse contribui para o desenvolvimento do diabetes através de vários mecanismos:
1. Aumento do nível de glicose no sangue. Em situações estressantes, o corpo produz hormônios do estresse – adrenalina e cortisol. Esses hormônios promovem a liberação de glicose no sangue e retardam sua absorção pelos músculos, levando ao aumento dos níveis de açúcar.
2. Redução da sensibilidade à insulina. O estresse crônico faz com que o pâncreas produza mais insulina. Com o tempo, isso pode levar à diminuição da sensibilidade do corpo à insulina e ao desenvolvimento de resistência à insulina.
3. Piora do controle glicêmico. O cortisol, um dos principais hormônios do estresse, piora significativamente o controle dos níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes.
4. Mudança de comportamento. O estresse pode levar a hábitos pouco saudáveis, como comer em excesso, consumir alimentos não saudáveis e diminuir a atividade física, o que afeta negativamente o controle do diabetes.
5. Enfraquecimento do sistema imunológico. O estresse reduz as defesas do corpo, o que pode contribuir para o desenvolvimento de processos inflamatórios e reações autoimunes associadas ao diabetes tipo 1.
6. Disfunção do sistema endócrino. O estresse prolongado perturba o funcionamento normal do sistema endócrino, o que pode levar a um desequilíbrio hormonal e aumentar o risco de desenvolver diabetes.

5. Fumar, ativo e passivo
Um estudo que durou 20 anos mostrou que a fase de pré-diabetes é identificada em 22% dos fumantes e em 11,5% das pessoas não fumantes. Entre os fumantes passivos, há mais pessoas que podem desenvolver diabetes do que entre aqueles que pararam de fumar.
6. Álcool
A abstinência do consumo excessivo de álcool reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em 30%.
O álcool tem um impacto complexo no organismo de pessoas com diabetes:
- O álcool retarda a liberação das reservas de glicose do fígado, o que pode levar à hipoglicemia. Isso é especialmente perigoso quando o álcool é consumido com o estômago vazio ou sem acompanhamento de alimentos.
- Dificuldade no controle dos níveis de açúcar. O álcool pode dificultar a manutenção de níveis estáveis de glicose no sangue.
- Aumento da carga sobre o fígado e os rins, que são responsáveis pela limpeza do sangue de toxinas.
- Aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol no sangue.
- Agrava a gravidade do diabetes e acelera o desenvolvimento de suas complicações, especialmente quando há abuso de álcool.
- Risco de desenvolver inflamação do pâncreas com consumo excessivo, o que pode contribuir para o desenvolvimento de diabetes e câncer de pâncreas.
- Aumento do teor calórico da dieta, o que pode levar ao ganho de peso e piorar o controle do diabetes.

7. Distúrbios do sono
Quando há distúrbios no padrão de sono, alterações no metabolismo da glicose podem ser detectadas já em uma semana. Para os diabéticos, é extremamente importante garantir uma duração e qualidade de sono adequadas. Isso ajudará a normalizar os processos metabólicos, melhorar o controle dos níveis de açúcar no sangue, reduzir o risco de complicações cardiovasculares e distúrbios neuropsíquicos.
8. Doenças concomitantes
hipertensão arterial, aterosclerose, distúrbios do metabolismo lipídico, síndrome dos ovários policísticos e outras. A presença de um conjunto de doenças complica e prolonga significativamente o processo de tratamento, além de aumentar em mais de 37% a probabilidade de complicações.
Conclusão
Como reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2?
Em 90% dos casos, fatores como obesidade, má alimentação e atividade física insuficiente são responsáveis pelo desenvolvimento do diabetes tipo 2. Portanto, para prevenir a doença, é necessário manter esses fatores sob controle, o que permitirá reduzir a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 e, em geral, terá um impacto positivo na qualidade de vida. Mantenha-se saudável!
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